Qual É o Melhor iPad para Estudar? Do Air ao Pro
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Escolher o tablet certo para a faculdade ou escola vai muito além de pegar o modelo mais caro da vitrine. Você precisa de um dispositivo que suporte longas sessões de leitura, anotações precisas com a Apple Pencil e, crucialmente, multitarefa eficiente sem engasgos.
Analisamos as opções mais recentes da Apple para definir exatamente qual equipamento se alinha à sua rotina acadêmica, seja você um estudante de medicina que precisa de portabilidade ou um futuro arquiteto exigindo potência gráfica.
Critérios Para Escolher o Tablet Apple Ideal
Antes de decidir o modelo, você deve avaliar três pilares técnicos que impactam a vida acadêmica: processamento, tipo de tela e armazenamento. O processador define a longevidade do aparelho.
Chips da série M (como o M3) trazem arquitetura de desktop para o tablet, essenciais para quem usa apps de renderização ou edição. Já os chips da série A (A16, A17 Pro) são focados em eficiência energética e fluidez mobile, perfeitos para leitura de PDFs e gestão de documentos.
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A tela é onde você passará horas focado. Modelos com laminação completa (onde o vidro e o display são uma peça só) oferecem uma experiência de escrita superior com a Apple Pencil, reduzindo a sensação de 'escrever no ar'.
Quanto ao armazenamento, o padrão de 64GB se tornou obsoleto para estudantes sérios. O sistema iPadOS e as atualizações ocupam espaço significativo. Por isso, focamos apenas em modelos a partir de 128GB, garantindo que você não precise apagar livros ou aulas gravadas por falta de espaço.
Os 5 Melhores iPads Para Estudantes em Destaque
Selecionamos e testamos as especificações dos cinco principais modelos disponíveis, filtrando por desempenho real em cenários de estudo, não apenas números de benchmark.
1. iPad (A16) Wi-Fi 128GB Prateado
Este modelo com o chip A16 Bionic se posiciona como a escolha racional para a grande maioria dos universitários de cursos de humanas e exatas que não exigem softwares gráficos pesados.
A performance do A16 garante que a alternância entre navegadores com múltiplas abas, o Notion e apps de leitura de PDF ocorra de maneira instantânea. A cor prateada oferece uma sobriedade clássica que resiste bem a arranhões e desgaste do uso diário em mochilas.
Para quem busca substituir cadernos físicos, este iPad entrega uma experiência sólida. A tela Liquid Retina é brilhante e nítida para leitura, embora a falta de laminação completa (presente nos modelos Air e Pro) possa ser notada por ilustradores exigentes.
No entanto, para sublinhar textos e fazer anotações manuscritas em aulas, a resposta é excelente. Os 128GB de base são um acerto da Apple, permitindo armazenar anos de material didático sem depender excessivamente da nuvem.
- Armazenamento base de 128GB ideal para estudantes
- Chip A16 Bionic extremamente eficiente em bateria
- Custo-benefício equilibrado para tarefas acadêmicas
- Tela não laminada (pequeno vão entre vidro e display)
- Suporte apenas para Apple Pencil USB-C ou 1ª Geração (dependendo do adaptador)
- Taxa de atualização de 60Hz pode parecer menos fluida ao rolar textos rápidos
2. iPad (A16) Wi-Fi 128GB Azul
Tecnicamente idêntico ao modelo prateado, esta versão em Azul traz uma estética mais vibrante, muitas vezes preferida por estudantes mais jovens ou que desejam sair do padrão corporativo.
A cor azul deste modelo tem um acabamento anodizado que disfarça bem marcas de dedo. O desempenho continua sendo ditado pelo robusto chip A16, que lida tranquilamente com multitarefa via Split View, permitindo assistir a uma videoaula enquanto se faz anotações ao lado.
Este iPad é a recomendação certeira para o estudante de Direito ou Letras. A clareza do texto na tela e a bateria que dura um dia inteiro de aulas (cerca de 10 horas de uso misto) são seus maiores trunfos.
A compatibilidade com teclados de terceiros e o Magic Keyboard Folio transforma este tablet em um pequeno laptop para digitação de trabalhos acadêmicos, sem o peso excessivo de um notebook tradicional.
- Design moderno e construção em alumínio durável
- Desempenho consistente para multitarefa básica (Split View)
- Câmera frontal na horizontal facilita chamadas de vídeo em grupo
- Preço pode se aproximar do iPad Air em promoções
- Alto-falantes bons, mas inferiores ao som estéreo do modelo Pro
- Carregamento pode ser lento comparado aos padrões atuais
3. iPad Air 11 polegadas (M3) Wi-Fi 128GB Azul
O iPad Air com chip M3 muda completamente o jogo. Este dispositivo não é apenas um tablet de leitura; é uma estação de trabalho potente para estudantes de Arquitetura, Design, Engenharia e Edição de Vídeo.
O processador M3 permite o uso de recursos avançados do iPadOS, como o Stage Manager com suporte total a monitores externos, transformando o iPad em um desktop quando você chega em casa ou no dormitório.
A tela deste modelo é laminada e possui revestimento antirreflexo superior, o que faz uma diferença brutal ao estudar sob as luzes fluorescentes de uma sala de aula ou biblioteca.
A compatibilidade com a Apple Pencil Pro (ou 2ª geração) oferece carregamento magnético na lateral, eliminando a frustração de cabos e adaptadores. Se o seu curso exige modelagem 3D ou edição de vídeos em 4K, este é o único modelo desta lista que não vai te deixar na mão.
- Chip M3 com potência de desktop para apps pesados
- Suporte ao Stage Manager e monitores externos
- Tela laminada com suporte a Apple Pencil magnética
- Preço significativamente mais alto que o modelo padrão
- Bateria drena mais rápido em tarefas intensas devido ao chip potente
- Ainda limitado a 60Hz (sem ProMotion)
4. iPad mini A17 Pro Wi-Fi 128GB Azul

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O iPad mini com chip A17 Pro é uma ferramenta cirúrgica, literalmente. Este é o favorito absoluto de estudantes de medicina, residentes e profissionais de saúde. Seu tamanho compacto permite que ele caiba no bolso do jaleco, tornando-o o companheiro ideal para rondas hospitalares e consultas rápidas a manuais e protocolos.
Apesar do tamanho, o chip A17 Pro entrega performance de sobra, rodando apps de anatomia 3D com fluidez impressionante.
Não se engane pelas dimensões: ele é mais poderoso que o iPad padrão. No entanto, ele exige um perfil de usuário específico. Se você precisa escrever monografias longas, o teclado na tela é pequeno e teclados externos ficam desproporcionais.
Ele brilha como um dispositivo de consumo de conteúdo, leitura de livros digitais e anotações rápidas em pé. É o caderno digital definitivo, mas não substitui um laptop para produção de texto extenso.
- Portabilidade imbatível (cabe em bolsos largos e jalecos)
- Chip A17 Pro roda jogos e apps pesados sem engasgos
- Densidade de pixels altíssima torna a leitura muito confortável
- Tela pequena dificulta a multitarefa (Split View fica apertado)
- Não é ideal para digitação de longos trabalhos
- Bateria fisicamente menor dura menos que os modelos de 11 polegadas
5. iPad (A16) Wi-Fi 256GB Azul
Voltamos ao modelo com chip A16, mas agora focando na variante de 256GB. Esta opção é vital para o estudante 'acumulador digital'. Se o seu curso envolve baixar gigabytes de videoaulas para assistir offline no ônibus, ou se você mantém uma biblioteca extensa de quadrinhos, revistas técnicas e projetos, os 128GB podem ficar apertados em dois anos.
Com 256GB, você garante a vida útil do aparelho até a formatura sem precisar gerenciar espaço constantemente.
Muitos estudantes subestimam o peso de apps modernos e caches de arquivos. Jogos para relaxar nos intervalos, como Genshin Impact ou COD Mobile, ocupam dezenas de gigas. Este modelo oferece a mesma confiabilidade e tela de qualidade da versão de 128GB, mas com o 'pulmão' extra de armazenamento que evita a necessidade de assinar planos caros de iCloud+ para manter seus arquivos acessíveis.
- Espaço de armazenamento generoso para 4+ anos de faculdade
- Permite manter grandes bibliotecas de mídia offline
- Mantém todas as qualidades de eficiência do chip A16
- O preço se aproxima perigosamente de um iPad Air de entrada
- Mesmas limitações de tela e acessórios do modelo de 128GB
- Velocidade de transferência de dados via cabo limitada (USB 2.0)
iPad Air ou iPad Padrão: Qual Vale Mais a Pena?
A decisão entre o iPad Air (M3) e o iPad Padrão (A16) se resume ao seu fluxo de trabalho criativo. Se você apenas consome conteúdo, escreve textos e faz anotações simples, o iPad Padrão economiza seu dinheiro sem sacrificar a fluidez do sistema.
Ele é robusto, confiável e cumpre o papel de caderno digital com louvor.
Entretanto, se você pretende criar conteúdo, o iPad Air é obrigatório. A tela laminada oferece precisão de pixel para artistas, e o chip M3 garante que o tablet não ficará lento em 3 ou 4 anos.
O Air também suporta o Magic Keyboard suspenso e a Apple Pencil de carregamento magnético, oferecendo uma ergonomia superior que, ao longo de um curso de 4 anos, justifica o investimento extra.
A Importância do Chip M3 e A16 Para Apps Pesados
Entender a diferença entre esses chips evita frustrações futuras. O A16 Bionic (e o A17 Pro) são processadores móveis otimizados. Eles abrem o Word, PowerPoint e GoodNotes instantaneamente.
Mas, se você tentar renderizar um vídeo 4K no LumaFusion ou usar muitas camadas no Procreate, o A16 começará a mostrar seus limites.
O chip M3, por outro lado, é silício de computador. Ele habilita recursos exclusivos do iPadOS, como o suporte real a monitores externos (não apenas espelhamento). Isso significa que você pode conectar o iPad Air a um monitor no seu quarto e usar mouse e teclado como se fosse um Mac mini.
Para estudantes que querem um único dispositivo para tudo, o poder bruto do M3 é o diferencial que permite deixar o notebook em casa.
Compatibilidade com Apple Pencil e Acessórios
A confusão com as canetas da Apple é real. O iPad Padrão (A16) geralmente exige a Apple Pencil USB-C (ou a 1ª geração com adaptador, dependendo do modelo específico da porta), que é funcional mas carece de sensibilidade à pressão e carregamento magnético.
Isso significa plugar cabos para parear ou carregar, o que quebra o fluxo de estudo.
Já os modelos iPad Air (M3) e iPad mini (A17 Pro) suportam as canetas mais avançadas (Pencil 2 ou Pro), que se fixam magneticamente na lateral. Essa conveniência garante que sua caneta esteja sempre carregada quando a inspiração ou a aula começar.
Para quem desenha ou faz muitas anotações manuais, a diferença de conforto e praticidade do sistema magnético é imensa e deve ser um fator decisivo na compra.
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Maria Silveira Costa
Formada em jornalismo pela PUC-Rio e com um MBA do IBMEC, Maria lidera a equipe editorial do QualÉAMelhor. Ela assegura a precisão de todas as análises comparativas, a transparência de nossa metodologia e que nossos leitores recebam respostas diretas para encontrar a melhor solução para suas necessidades.

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