Qual é o Melhor Conversor Digital com Função Gravador?
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Muitas pessoas acreditam que precisam descartar suas televisões antigas ou monitores sem uso por falta de sinal digital. Isso é um erro financeiro e ambiental. Um bom conversor digital é a ferramenta definitiva para revitalizar esses equipamentos, entregando imagem em alta definição e funcionalidades modernas por uma fração do custo de uma TV nova.
Se você possui uma TV de tubo na casa de praia ou um monitor LCD parado no escritório, este dispositivo é a solução.
Neste guia, não vamos apenas listar especificações técnicas que ninguém entende. Testamos e analisamos o mercado para identificar quais aparelhos realmente entregam um sinal estável, uma interface rápida e recursos que funcionam no dia a dia.
O foco aqui é a utilidade real: transformar aquele equipamento obsoleto em uma central de entretenimento funcional.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Resolução, Conexões e PVR: Critérios de Escolha
Antes de escolher o modelo ideal, você precisa entender três pilares fundamentais que diferenciam um produto frustrante de uma compra excelente. O primeiro é a resolução de saída.
Embora a maioria dos conversores prometa "Full HD" (1080p), a qualidade do processamento de imagem varia. Um bom chipset faz o "upscaling" da imagem de forma limpa, sem deixar serrilhados ou cores lavadas, garantindo que mesmo em uma TV LED maior, a imagem da TV aberta pareça nítida.
A conectividade é o segundo ponto crítico. A presença de saída HDMI é obrigatória para televisores modernos e monitores, pois transporta áudio e vídeo digitais em um único cabo. Porém, se o seu objetivo é recuperar uma TV de tubo antiga, as saídas RCA (aqueles cabos amarelo, branco e vermelho) são indispensáveis.
Verifique sempre se o aparelho possui ambas as conexões para garantir versatilidade futura. Por fim, temos o PVR (Personal Video Recorder). Esta função permite que você grave a programação da TV em um pendrive.
É um recurso essencial para quem não quer perder o capítulo da novela ou o jogo de futebol, mas exige uma porta USB frontal de fácil acesso e um software que não trave durante a gravação.
Análise: Os 7 Melhores Conversores Digitais de TV
1. Conversor e Gravador Digital Full HD Genérico
Este modelo se posiciona como uma opção de entrada eficiente para quem busca simplicidade. Ele é ideal para usuários que desejam apenas conectar e assistir, sem navegar por menus complexos.
Sua capacidade de sintonizar o sinal ISDB-T é robusta, conseguindo encontrar canais mesmo em áreas onde o sinal não é extremamente forte, desde que utilizado com uma antena adequada.
A construção é leve e compacta, facilitando a instalação em espaços reduzidos ou atrás de televisores montados na parede.
A função de gravação programada é um destaque para essa faixa de preço. Você pode agendar o início e o fim de uma gravação, o que é perfeito para quem trabalha fora e não quer perder programas diários.
No entanto, a interface do usuário é bastante espartana e o controle remoto, embora funcional, possui botões pequenos que podem dificultar o uso por idosos ou pessoas com dificuldades motoras.
É a escolha lógica para uma TV secundária na cozinha ou quarto de hóspedes.
- Custo-benefício atrativo
- Sintonia de canais rápida
- Compacto e discreto
- Controle remoto com botões pequenos
- Interface de menu visualmente datada
2. Conversor Digital MCD 666 Full HD com HDMI
O modelo MCD 666 é frequentemente elogiado por sua estabilidade de sistema. Diferente de conversores mais básicos que tendem a aquecer e travar após muitas horas de uso, este aparelho demonstra um gerenciamento térmico superior.
Isso o torna a escolha perfeita para quem deixa a TV ligada o dia todo, como em recepções de consultórios ou estabelecimentos comerciais. A qualidade de imagem via HDMI é nítida, com cores vibrantes que valorizam painéis de LED e LCD.
Outro ponto forte é a compatibilidade com diversos formatos de vídeo via USB. Se você costuma baixar filmes ou séries para assistir na TV, o MCD 666 lida bem com arquivos MKV e MP4, funcionando quase como uma central multimídia básica.
O ponto de atenção fica para a sensibilidade do sensor infravermelho: é necessário apontar o controle diretamente para o aparelho para obter resposta, o que impede que você o esconda totalmente atrás da televisão.
- Boa dissipação de calor
- Excelente qualidade de imagem em HDMI
- Leitura rápida de arquivos via USB
- Sensor do controle remoto exige mira precisa
- Cabo HDMI incluso costuma ser curto
3. Multilaser Conversor e Gravador Digital RE219
Para quem valoriza suporte nacional e garantia confiável, o Multilaser RE219 é a opção mais segura. A marca brasileira adaptou o software totalmente para o nosso idioma, com menus intuitivos e bem traduzidos, o que facilita muito a configuração inicial.
Este modelo é ideal para presentear pais ou avós que não têm facilidade com tecnologia, pois a função "Controle dos Pais" e o guia de programação (EPG) são muito fáceis de acessar e configurar.
Em termos de hardware, o RE219 é consistente. Ele oferece saídas HDMI e RCA simultâneas de boa qualidade. O destaque negativo, porém, é o tempo de troca de canais, que pode ser ligeiramente mais lento do que em modelos genéricos importados.
Se você é um "zapper" que muda de canal a cada segundo, esse pequeno atraso pode incomodar. Contudo, a durabilidade e a facilidade de encontrar suporte técnico compensam essa pequena latência para a maioria dos usuários domésticos.
- Menu totalmente em português e intuitivo
- Marca com suporte nacional
- Função de controle dos pais acessível
- Troca de canais com leve atraso (delay)
- Preço ligeiramente superior aos genéricos
4. Conversor Digital Bivolt Multimídia HD Full
Este dispositivo foca pesadamente na versatilidade multimídia. Ele é projetado para o usuário que vê no conversor não apenas uma forma de assistir TV aberta, mas um "player" de mídia barato.
A compatibilidade de codecs de áudio e vídeo é acima da média, rodando arquivos pesados de pendrives sem engasgos frequentes. É uma excelente solução para casas de veraneio onde não há internet rápida para streaming: você leva seus filmes no pendrive e garante a diversão.
A recepção de sinal também é digna de nota. O sintonizador interno demonstra boa sensibilidade, conseguindo segurar o sinal digital mesmo em dias de chuva forte, desde que a instalação da antena externa esteja correta.
O acabamento externo é simples, em plástico leve, o que exige cuidado no manuseio para não danificar as portas traseiras ao conectar cabos mais rígidos. A fonte bivolt automática é um alívio para quem viaja e precisa levar o aparelho para regiões com voltagens diferentes.
- Ótima compatibilidade de arquivos de mídia
- Sintonizador estável em condições adversas
- Fonte bivolt automática prática
- Carcaça de plástico parece frágil
- Interface do media player é básica
5. Conversor Digital e Gravador MCD-888
O MCD-888 se destaca por um detalhe físico que muitos fabricantes ignoram hoje em dia: botões físicos no próprio aparelho. Para famílias com crianças pequenas ou animais de estimação, onde o controle remoto vive desaparecendo ou quebrando, ter a capacidade de mudar de canal e volume diretamente na caixa é um salvador de vidas.
Este modelo é robusto e pensado para a durabilidade, com um display frontal numérico que mostra o canal sintonizado, facilitando a navegação visual.
A qualidade de áudio e vídeo segue o padrão do mercado, com suporte a 1080p. A função de gravação é confiável, e o aparelho não aquece excessivamente durante o uso prolongado. No entanto, o design é um pouco mais volumoso do que os modelos "mini", o que pode não agradar quem busca uma estética minimalista na estante da sala.
É a compra recomendada para ambientes de alto tráfego ou uso comunitário.
- Botões físicos de controle no aparelho
- Display numérico frontal claro
- Construção robusta
- Design mais volumoso e antigo
- Manual de instruções pouco detalhado
6. Conversor de TV Digital para Analógico FT-300A
O FT-300A é um clássico quando se trata de compatibilidade com equipamentos legados. Seu foco principal é a conversão de alta fidelidade para televisores analógicos (as famosas TVs de tubo).
Enquanto muitos conversores tratam a saída RCA como secundária, entregando uma imagem com interferências, este modelo prioriza uma conversão limpa do sinal digital para o analógico.
É a escolha número um para quem mantém uma TV de 29 polegadas antiga para rodar videogames retrô e quer assistir TV nela também.
Ele lida muito bem com a proporção de tela, permitindo ajustar facilmente entre 16:9 (widescreen) e 4:3 (quadrado) sem distorcer a imagem das pessoas, evitando aquele efeito "esticado".
A simplicidade é sua maior virtude, mas também sua limitação: ele não foca em recursos multimídia avançados. Se o seu objetivo é estritamente assistir TV aberta em um aparelho antigo com a melhor qualidade possível dentro das limitações do tubo, este é o modelo certo.
- Excelente conversão para sinal analógico (RCA)
- Fácil ajuste de proporção de tela (4:3/16:9)
- Sinal estável em TVs de tubo
- Recursos multimídia limitados
- Design pouco moderno
7. Conversor de TV Digital G200 com USB

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Disponível na Amazon
O modelo G200 aposta na discrição. Ele é projetado para usuários que querem modernizar sua TV ou monitor sem adicionar mais uma caixa preta e fios visíveis na estante. Seu formato é otimizado para ocupar pouco espaço, sendo ideal para instalações em suportes de parede articulados onde o espaço traseiro é escasso.
A porta USB é bem posicionada, facilitando a conexão de um pendrive sem precisar mover todo o aparelho.
Apesar do tamanho reduzido, o G200 não sacrifica a potência. O sintonizador capta bem os canais HD e a navegação entre eles é fluida. Um ponto positivo é a interface gráfica, que costuma ser um pouco mais limpa e moderna que a dos concorrentes genéricos.
O contra fica por conta da fonte de alimentação, que em alguns lotes pode ter o cabo curto, exigindo o uso de uma extensão dependendo da distância da sua tomada.
- Design compacto e fácil de esconder
- Interface de menu mais moderna
- Boa resposta de troca de canais
- Cabo da fonte de alimentação curto
- Esquenta um pouco mais devido ao tamanho reduzido
HDMI ou RCA: Qual Conexão Usar na TV Antiga?
A escolha do cabo correto define a qualidade final da sua experiência. Se a sua TV é de tubo, você obrigatoriamente usará a conexão RCA (os cabos coloridos). O cabo amarelo transmite o vídeo e os cabos branco e vermelho transmitem o áudio estéreo.
Neste caso, configure o conversor para o formato de tela 4:3 (Letterbox ou Pan&Scan) para que a imagem não fique distorcida. A qualidade será limitada pela resolução da TV, mas o sinal digital eliminará os chuviscos e fantasmas típicos da era analógica.
Para televisores LCD, LED ou Plasma antigos, ou mesmo monitores de computador com entrada DVI (usando um adaptador), o cabo HDMI é a única opção sensata. Ele transmite sinal 100% digital, permitindo resoluções de até 1080p e som surround, dependendo da emissora.
Usar cabo RCA em uma TV de tela plana resulta em uma imagem borrada e sem definição, desperdiçando o potencial do conversor digital.
O Que é a Função PVR de Gravação via USB?
A sigla PVR significa "Personal Video Recorder" (Gravador de Vídeo Pessoal). É uma funcionalidade presente na maioria dos conversores modernos que permite gravar o fluxo de dados da TV diretamente para um dispositivo de armazenamento externo, como um pendrive ou HD externo.
Isso é extremamente útil para quem não consegue acompanhar a programação ao vivo.
Além da gravação agendada, muitos aparelhos oferecem o recurso de "Time Shift". Imagine que você está assistindo ao futebol e precisa atender a porta. Com o Time Shift ativado e um pendrive conectado, você pode pausar a transmissão ao vivo e continuar assistindo exatamente de onde parou quando voltar.
É importante notar que gravações em Full HD ocupam bastante espaço, então recomendamos o uso de pendrives de pelo menos 16GB ou 32GB com boa velocidade de gravação.
Como Melhorar a Recepção do Sinal ISDB-T?
Muitos usuários culpam o conversor digital por falhas na imagem quando, na verdade, o problema está na antena. O conversor apenas processa o sinal que chega até ele; ele não faz milagres se a recepção for pobre.
Para garantir a melhor experiência, a antena externa UHF é sempre superior às antenas internas. Ela deve ser instalada no ponto mais alto possível da casa, livre de obstáculos imediatos como caixas d'água ou paredes vizinhas.
Se você mora em apartamento e não pode instalar uma antena externa, posicione a antena interna próxima a uma janela. Evite deixá-la atrás da TV ou perto de roteadores Wi-Fi e fornos de micro-ondas, pois esses dispositivos podem gerar interferência eletromagnética.
Outra dica valiosa é verificar a qualidade do cabo coaxial e dos conectores; cabos velhos, ressecados ou com mal contato são os maiores vilões da perda de sinal digital, causando os temidos "quadradinhos" na tela.
Perguntas Frequentes (FAQ)
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Líder Editorial e perita em Comparações de Produtos
Maria Silveira Costa
Formada em jornalismo pela PUC-Rio e com um MBA do IBMEC, Maria lidera a equipe editorial do QualÉAMelhor. Ela assegura a precisão de todas as análises comparativas, a transparência de nossa metodologia e que nossos leitores recebam respostas diretas para encontrar a melhor solução para suas necessidades.

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