Qual É o Melhor Baixo de 5 Cordas Fretless Ativo? 5 Opções Analisadas
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Encontrar o equilíbrio entre a expressividade do som “cantado” de um instrumento sem trastes e a potência de um circuito moderno não é tarefa fácil. Você busca aquela sonoridade aveludada, o famoso "mwah", mas precisa de definição para que a quinta corda não soe embolada.
A escolha do instrumento certo define se você terá uma performance inspiradora ou uma luta constante contra a falta de clareza sonora.
Neste guia, você vai encontrar os melhores baixos de 5 cordas ativos do mercado que oferecem a construção e a eletrônica necessárias para esse estilo. Selecionamos modelos que variam desde opções de entrada para quem vai se aventurar na técnica pela primeira vez, até instrumentos robustos para uso profissional.
Analisamos a ergonomia, a qualidade do pré-amplificador e a resposta das madeiras.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Como Escolher um Baixo Ativo para Tocar Fretless?
A escolha de um baixo para o estilo fretless exige atenção redobrada a detalhes que passariam despercebidos em baixos com trastes. A madeira da escala, por exemplo, não é apenas estética; ela define a durabilidade contra o desgaste das cordas e a sustentação da nota.
Madeiras mais duras tendem a projetar o som com mais clareza, algo vital quando não há trastes de metal para definir o ataque.
O sistema de pré-amplificação é o segundo pilar. Em um baixo ativo de 5 cordas, o equalizador de 3 bandas (graves, médios e agudos) é sua principal ferramenta de escultura sonora.
Para o som fretless, a capacidade de controlar as frequências médias é o que permite ao instrumento “rosnar” e cortar a mixagem. Verifique se o modelo oferece um pré-amplificador silencioso e com boa margem de manobra (headroom).
Análise: Os 10 Melhores Baixos de 5 Cordas Ativos
1. Baixo Ativo Waldman WB305A 5 Cordas BKS
O Waldman WB305A é a porta de entrada ideal para quem deseja explorar o universo das 5 cordas ativas sem comprometer o orçamento. Este instrumento é especialmente indicado para estudantes e músicos iniciantes que precisam de um baixo versátil para estudos e pequenas apresentações.
Sua construção leve em Hard Wood facilita a tocabilidade, reduzindo a fadiga durante longas sessões de prática.
A parte elétrica conta com um circuito ativo que oferece um ganho significativo de sinal, garantindo que a quinta corda tenha presença e não desapareça em meio a outros instrumentos.
Embora seja um modelo de entrada, o acabamento BKS (Black Satin) confere uma estética moderna e agressiva. Para quem busca modificar o instrumento para fretless, a madeira da escala aceita bem o trabalho de luteria, tornando-o uma plataforma de customização acessível.
- Excelente custo-benefício para iniciantes
- Acabamento acetinado moderno
- Circuito ativo com bom ganho de saída
- Ferragens podem precisar de upgrade futuro
- Captação pode gerar ruído em volumes muito altos
2. Contrabaixo Tagima Millenium 5 Cordas Natural
A linha Millenium da Tagima é uma referência de mercado quando se fala em instrumentos intermediários confiáveis. Este modelo é perfeito para o músico de bar e igreja que precisa de um "cavalo de batalha".
A combinação do corpo em Basswood com a eletrônica ativa proporciona um timbre equilibrado, capaz de transitar entre o pop, o rock e o gospel com facilidade.
O destaque aqui é a ergonomia do braço e o acesso às casas mais agudas, o que é crucial para solistas e para quem explora toda a extensão do instrumento. O sistema de equalização ativo permite cortes e reforços precisos, ajudando a moldar um timbre mais anasalado, característico de baixos sem trastes, caso você opte por usar este modelo como base para essa sonoridade.
A estabilidade da afinação é garantida por tarraxas blindadas decentes para a faixa de preço.
- Ergonomia confortável para tocar em pé
- Equalização ativa eficiente
- Versatilidade de timbres
- O peso pode incomodar em shows muito longos
- O acabamento dos trastes (na versão com trastes) às vezes exige polimento
3. Contrabaixo Yamaha TRBX305 5 Cordas Vermelho
Se você busca qualidade profissional e um timbre moderno e definido, o Yamaha TRBX305 é a escolha superior desta lista. Este baixo é ideal para músicos sérios que necessitam de consistência em gravações e palcos grandes.
O corpo em Mogno esculpido não só oferece uma estética incrível, mas também enriquece o som com graves profundos e um sustain natural impressionante.
O grande diferencial técnico é a chave "Performance EQ" de 5 posições, que oferece presets instantâneos de equalização (Slap, Pick, Flat, Finger, Solo). Isso é extremamente útil para mudar a intenção sonora rapidamente.
Os captadores Humbucker cerâmicos desenhados pela Yamaha (M3) possuem cancelamento de ruído e uma clareza que faz a corda Si grave (B) soar pianística e definida, algo raro em baixos dessa faixa de preço.
A construção do braço em 5 peças de Maple e Mogno garante estabilidade total.
- Corpo em Mogno para ressonância superior
- Switch de EQ com 5 presets muito práticos
- Braço laminado em 5 peças ultra-estável
- Preço mais elevado que os concorrentes diretos
- Espaçamento das cordas pode parecer estreito para quem faz muito slap
4. Baixo Strinberg SAB500 5 Cordas Vintage Sunburst

Baixo 5 Cordas Ativo Sab500 Vintage Sunburst Strinberg
Disponível na Amazon
O Strinberg SAB500 apela para o músico que valoriza a estética clássica mas não abre mão da tecnologia moderna. Com seu acabamento Vintage Sunburst, ele remete aos instrumentos lendários dos anos 60 e 70.
É a opção certa para quem toca em bandas de baile ou estilos que pedem um visual mais tradicional, mas com a "pegada" de saída de um baixo ativo.
Sonoramente, ele entrega graves encorpados graças ao corpo em Basswood e braço em Maple. O pré-amplificador ativo oferece controles básicos mas funcionais, permitindo adicionar peso ao som sem distorcer.
Embora seja um instrumento de entrada/intermediário, a Strinberg tem melhorado significativamente seu controle de qualidade, entregando um braço confortável que facilita a execução de linhas rápidas na região grave.
- Visual clássico e elegante
- Braço confortável com perfil moderno
- Bom custo-benefício
- Captação pode soar genérica sem um bom amplificador
- Nut (pestana) de plástico simples
5. Contrabaixo Tagima MILL 5 TOP NTS Active
Esta versão "TOP" da linha Millenium eleva o nível de acabamento e seleção de madeiras. É direcionado ao baixista que busca um instrumento com visual de boutique e sonoridade refinada, sem pagar o preço de um custom shop.
O tampo em madeira figurada e o acabamento natural acetinado oferecem um toque de sofisticação visual imediato.
A eletrônica ativa deste modelo foi ajustada para oferecer mais transparência. Isso significa que o som da madeira é menos mascarado pelo pré-amplificador, resultando em um timbre mais orgânico.
Para aplicações onde se busca a sonoridade fretless (seja por modificação ou técnica), essa transparência é valiosa, pois preserva as nuances de vibrato e microtonalidade que o músico executa.
- Acabamento superior com tampo diferenciado
- Eletrônica transparente e versátil
- Ótima estabilidade de afinação
- Exige bateria 9V sempre em dia para manter o timbre
- Pode precisar de blindagem extra em estúdio
6. Baixo Ativo Waldman WB405A 5 Cordas Natural
Diferente da série 300, o Waldman WB405A apresenta uma proposta estética e sonora ligeiramente diferente, focando em um visual mais cru e natural. É indicado para iniciantes que preferem sentir a textura da madeira e buscam um instrumento despojado.
A configuração de captadores permite uma boa variação de tons, do grave profundo ao médio estalado.
A ergonomia do corpo é projetada para facilitar o acesso às 24 casas, o que é um ponto positivo para estudantes que estão desenvolvendo técnicas de solo. O circuito ativo cumpre bem o papel de empurrar o sinal, garantindo que o baixo seja ouvido com clareza em ensaios com bateria alta.
É uma ferramenta honesta pelo preço cobrado, ideal como segundo baixo ou instrumento de estudo.
- Preço extremamente competitivo
- Visual natural atraente
- Leve e fácil de transportar
- Madeiras do corpo podem ser macias e marcar fácil
- Controles de equalização pouco sensíveis
7. Baixo Tagima TBM-5 Classic Series Olympic White
O Tagima TBM-5 é a escolha definitiva para quem ama o som percussivo e os médios agressivos do estilo Music Man. Este baixo é ideal para funk, slap e estilos que exigem que o baixo corte a mixagem com autoridade.
O captador Humbucker grande na posição da ponte é a alma deste instrumento, entregando um ataque rápido e poderoso.
Para quem busca a sonoridade fretless inspirada em Jaco Pastorius (que usava muito o captador da ponte) ou Tony Levin, este tipo de configuração é excelente. O posicionamento do captador enfatiza os médios-graves, região onde o "choro" do baixo sem trastes realmente acontece.
O circuito ativo aqui serve para domar ou exaltar essa agressividade natural, tornando-o um instrumento de personalidade forte.
- Timbre característico e percussivo (estilo MM)
- Construção robusta da série Classic
- Visual icônico Olympic White
- Menos versátil que modelos com dois captadores
- Braço pode ser um pouco mais grosso que o padrão
8. Contrabaixo Tagima XB 21 5 Cordas Preto
A linha Xtreme Bass (XB) da Tagima foca no músico moderno de rock e metal. O design do corpo é esculpido para conforto máximo e visual agressivo. Este modelo é indicado para quem toca por muitas horas e precisa de um instrumento leve, com contornos que se ajustam bem ao corpo do músico.
Os captadores soapbar oferecem um som encorpado e moderno, com menos ruído e mais saída. O pré-amplificador ativo é projetado para manter a definição mesmo quando se usa pedais de distorção ou overdrive.
A escala em madeira técnica (Tech Wood) utilizada nestes modelos mais recentes oferece uma superfície uniforme e densa, o que é uma vantagem surpresa se você considerar transformá-lo em fretless, pois é um material muito resistente ao desgaste das cordas.
- Design ergonômico e moderno
- Captadores silenciosos e potentes
- Escala resistente em Tech Wood
- Estética pode não agradar puristas
- Espaçamento entre cordas pode ser justo
9. Baixo PHX MSR-5 Dark Blue 5 Cordas Ativo
A PHX vem ganhando espaço com a linha MSR, oferecendo instrumentos com acabamentos diferenciados e boa tocabilidade. O modelo Dark Blue chama a atenção no palco e é uma ótima opção para quem quer sair do padrão preto/madeira.
É indicado para músicos versáteis que tocam desde pop até rock progressivo.
O circuito ativo da PHX é funcional e oferece um bom boost de graves, essencial para dar peso à quinta corda. A construção do braço favorece a agilidade, e o acabamento geral mostra um cuidado superior ao de marcas genéricas.
É um baixo que responde bem a ajustes de luthieria, permitindo uma ação de cordas baixa sem trastejamentos excessivos, ponto crucial para uma execução limpa.
- Cor diferenciada e atraente
- Boa resposta de graves
- Preço acessível para um 5 cordas ativo
- Pode exigir troca de cordas imediata (as de fábrica são básicas)
- Potenciômetros podem apresentar ruído com o tempo
10. Baixo Ativo Waldman GJJF355A 5 Cordas
Inspirado no design clássico Jazz Bass, o Waldman GJJF355A traz a configuração de captadores "JJ" para um formato acessível e ativo. Esta é a escolha ideal para quem busca a sonoridade rica em médios e harmônicos que consagrou o baixo elétrico.
A configuração de dois captadores single-coil permite misturar sons, obtendo desde um timbre gordo e grave até um som nasalado e cortante.
Para o universo fretless, o formato Jazz Bass é quase uma religião. A capacidade de isolar o captador da ponte e cortar um pouco dos agudos no equalizador ativo cria instantaneamente aquele som vocal e expressivo.
Mesmo sendo um modelo de entrada, a geometria do corpo e a disposição dos controles são familiares e intuitivos para qualquer baixista.
- Configuração clássica JJ (versátil)
- Timbre rico em médios
- Estética atemporal
- Single coils podem captar interferência (hum)
- Peso do corpo pode ser desbalanceado (neck dive)
Ativo vs Passivo: Qual a Vantagem no Som Fretless?
A discussão entre circuito ativo e passivo é antiga, mas no contexto de um baixo de 5 cordas fretless, o sistema ativo leva vantagem técnica. O som característico do fretless depende muito da sustentação da nota e da riqueza de frequências médias que surgem quando a corda vibra diretamente na madeira.
Um pré-amplificador ativo funciona como um buffer, impedindo a perda de sinal em cabos longos e, principalmente, permitindo que você esculpa essas frequências médias no próprio instrumento.
Além disso, a quinta corda (Si grave) exige muita energia para ser reproduzida com clareza. Circuitos passivos em baixos mais simples tendem a deixar essa corda "frouxa" sonoramente.
O circuito ativo injeta a potência necessária para que o grave seja definido, rápido e articulado, garantindo que suas linhas de baixo não se transformem em um borrão sonoro no palco.
Importância da Madeira da Escala no Timbre
Em um baixo com trastes, a corda toca o metal. Em um fretless, a corda toca a madeira. Por isso, a escolha do material da escala é crítica. Madeiras como Rosewood (Jacarandá) oferecem um som mais quente e macio, absorvendo um pouco do ataque agudo.
É a escolha para quem busca uma sonoridade vintage e doce.
Já escalas em Maple, Ebanol ou madeiras técnicas (como a Tech Wood da Tagima) são mais duras e densas. Elas refletem mais a vibração, gerando um som mais brilhante e com mais sustain, o que acentua o efeito de "choro" ou "mwah".
Além do som, madeiras mais duras resistem melhor à abrasão das cordas, evitando que surjam valas na escala com o tempo de uso.
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Maria Silveira Costa
Formada em jornalismo pela PUC-Rio e com um MBA do IBMEC, Maria lidera a equipe editorial do QualÉAMelhor. Ela assegura a precisão de todas as análises comparativas, a transparência de nossa metodologia e que nossos leitores recebam respostas diretas para encontrar a melhor solução para suas necessidades.

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