Qual É o Melhor Baixo de 5 Cordas Fretless Ativo? 5 Opções Analisadas

Maria Silveira Costa
Maria Silveira Costa
8 min. de leitura

Encontrar o baixo de 5 cordas fretless ativo ideal é uma busca por expressividade e profundidade sonora. Este tipo de instrumento oferece uma voz única, capaz de produzir desde o 'mwah' melódico do Jaco Pastorius até graves profundos e contínuos.

Este guia analisa em detalhes cinco dos melhores modelos disponíveis, comparando suas características, madeiras, captadores e circuitos. O objetivo é fornecer a você as informações necessárias para escolher o baixo que se alinha perfeitamente com sua técnica, estilo musical e orçamento, garantindo uma decisão de compra segura e informada.

Critérios: O Que Define um Bom Baixo Fretless?

Um bom baixo fretless ativo se destaca por alguns fatores chave. A qualidade da escala fretless é o primeiro ponto. Ela precisa ser feita de uma madeira resistente e lisa para permitir que as notas deslizem com fluidez e sustain.

As marcações, sejam elas linhas ou pontos laterais, são guias essenciais para a afinação. O circuito ativo é outro pilar, oferecendo um pré-amplificador que potencializa o sinal e controles de equalização para esculpir seu timbre.

Por fim, em um modelo de 5 cordas, a definição da corda Si grave é um teste de qualidade. Um bom baixo deve entregar um Si grave firme e claro, sem soar embolado ou sem vida.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Análise dos 5 Melhores Baixos Fretless Ativos

Analisamos modelos das marcas Waldman e Tagima, que dominam este segmento no mercado brasileiro. Cada um atende a um perfil de músico, desde o iniciante no mundo fretless até o baixista que busca um instrumento de trabalho com som moderno.

1. Waldman GJJ505A FBF Jazz Bass Fretless

O Waldman GJJ505A FBF é a porta de entrada para quem deseja o timbre clássico de um Jazz Bass em um formato fretless de 5 cordas. Com seu corpo em Basswood, ele é relativamente leve, o que o torna confortável para longas sessões de estudo ou shows.

A configuração de captação ativa no estilo Jazz Bass oferece aquele som focado nos médios, com o rosnado característico que funciona muito bem para estilos como Jazz, MPB e Fusion.

O circuito ativo simples, com controles de volume para cada captador e um controle de tonalidade, permite uma boa variação de timbres, do mais estalado ao mais aveludado.

Este baixo é a escolha ideal para o músico que está fazendo a transição do baixo com trastes para o fretless. As marcações na escala servem como um guia visual seguro, ajudando no desenvolvimento da memória muscular e da percepção auditiva.

Se você busca o som tradicional do fretless, inspirado em grandes nomes do Jazz, e não quer fazer um grande investimento inicial, o GJJ505A oferece um pacote honesto e funcional. Ele cumpre bem o papel de ser um primeiro instrumento fretless de 5 cordas, permitindo que você explore as nuances e a expressividade sem trastes.

Prós
  • Preço acessível, ideal para iniciantes no mundo fretless.
  • Timbre clássico de Jazz Bass, versátil para vários estilos.
  • Corpo leve em Basswood, proporcionando conforto.
  • Circuito ativo que ajuda a modelar o som.
Contras
  • A definição da 5ª corda (Si grave) pode ser um pouco turva em volumes altos.
  • O pré-amplificador pode apresentar um leve ruído de fundo quando o ganho é maximizado.
  • Acabamento e hardware são simples, condizentes com a faixa de preço.

2. Tagima Millenium 5 Top Fretless (NTS DF)

O Tagima Millenium 5 Top Fretless representa um salto em qualidade de construção e sonoridade. Seu corpo é construído em Ash, uma madeira conhecida por seu peso, sustain e timbre brilhante, com agudos estalados e graves firmes.

Essa característica, combinada com os captadores ativos no formato Soapbar, resulta em um som moderno, cheio e com excelente definição. A 5ª corda (Si grave) neste instrumento soa com clareza e peso, tornando-o uma ferramenta de trabalho confiável para estúdio e palco.

Este baixo é perfeito para o músico intermediário ou profissional que precisa de um som fretless mais contemporâneo e potente. Se você toca em bandas que exigem que o baixo corte através da mixagem com presença e clareza, o Millenium 5 é uma escolha acertada.

O circuito ativo com equalizador de 3 bandas (graves, médios e agudos) oferece um controle tonal preciso, permitindo esculpir o som para se adaptar a qualquer estilo musical, do pop ao metal progressivo.

É a opção para quem já domina a técnica fretless e busca um instrumento robusto com timbre moderno.

Prós
  • Excelente definição sonora, especialmente na corda Si grave.
  • Corpo em Ash proporciona ótimo sustain e timbre brilhante.
  • Captadores ativos Soapbar com som cheio e moderno.
  • Equalizador ativo de 3 bandas para controle tonal preciso.
Contras
  • O corpo em Ash torna o instrumento mais pesado, o que pode ser desconfortável para alguns baixistas.
  • Preço significativamente mais alto em comparação com modelos de entrada.
  • O som moderno dos captadores Soapbar pode não agradar quem busca um timbre estritamente vintage.

3. Waldman GJJF455A SPSB Jazz Bass Fretless

O Waldman GJJF455A SPSB traz a mesma proposta do seu irmão, o GJJ505A, mas com um apelo visual diferenciado graças ao acabamento Sunburst (SPSB). Ele mantém a configuração clássica de um Jazz Bass de 5 cordas, com corpo em Basswood e um par de captadores single-coil ativos.

A sonoridade é focada na versatilidade, permitindo que o músico explore desde o som mais redondo e grave do captador do braço até o timbre mais anasalado e cortante do captador da ponte.

A combinação dos dois oferece um som cheio e articulado.

Este modelo é ideal para o baixista que valoriza a estética clássica e busca um instrumento funcional para explorar o universo fretless. Para quem toca estilos como Samba, Bossa Nova ou R&B, onde a aparência do instrumento complementa a sonoridade, este baixo com acabamento Sunburst é uma ótima pedida.

Ele oferece a mesma tocabilidade e gama de timbres do outro modelo Waldman, sendo uma escolha segura para estudantes e entusiastas que querem um baixo fretless ativo de 5 cordas sem comprometer o orçamento, mas com um visual mais tradicional.

Prós
  • Visual clássico com acabamento Sunburst.
  • Configuração de captadores Jazz Bass oferece versatilidade sonora.
  • Preço competitivo para um baixo de 5 cordas fretless ativo.
  • Marcações na escala facilitam a adaptação para iniciantes.
Contras
  • Hardware e componentes eletrônicos são de nível iniciante.
  • A resposta da corda Si grave pode carecer de definição em comparação com modelos mais caros.
  • A blindagem interna pode ser insuficiente, gerando ruído em ambientes com muita interferência elétrica.

4. Tagima XB 21 5 Fretless de 5 Cordas (BK DF)

O Tagima XB 21 5 Fretless se posiciona como uma alternativa interessante dentro do catálogo da marca. Com um design de corpo mais moderno e compacto, ele se diferencia da linha Millenium.

O corpo em Basswood o torna mais leve e confortável, enquanto a configuração de um único captador Soapbar ativo na ponte, combinado com um captador estilo Jazz Bass no braço, oferece uma paleta sonora híbrida.

Você pode obter um som cheio e agressivo do Soapbar ou um timbre mais articulado e melódico do captador do braço.

Este baixo é a escolha certa para o músico que procura versatilidade e um design contemporâneo. Se você transita entre rock, pop e música eletrônica, a combinação de captadores do XB 21 permite encontrar o timbre certo para cada situação.

O circuito ativo com controles de graves e agudos ajuda a moldar o som com facilidade. É um instrumento para o baixista que não está preso ao formato clássico do Jazz Bass e deseja um baixo fretless de 5 cordas que seja ao mesmo tempo confortável, com boa pegada e capaz de entregar tanto peso quanto melodia.

Prós
  • Configuração de captadores híbrida (Soapbar e J-Bass) muito versátil.
  • Design de corpo moderno e confortável.
  • Leve, ideal para performances longas.
  • Boa relação custo-benefício dentro da linha Tagima.
Contras
  • O som do captador Soapbar único na ponte pode ser muito agressivo para estilos mais suaves.
  • O corpo em Basswood não oferece o mesmo sustain que o Ash do Millenium.
  • O pré-amplificador de 2 bandas oferece menos controle que o de 3 bandas.

5. Waldman GJJF355A Ativo Fretless de 5 Cordas

O Waldman GJJF355A é, possivelmente, a opção mais acessível para quem deseja ingressar no mundo do baixo fretless ativo de 5 cordas. Ele segue a fórmula de sucesso da Waldman: design inspirado no Jazz Bass, construção simples e um preço altamente competitivo.

O corpo em Basswood e os captadores ativos padrão Jazz Bass entregam o timbre esperado para essa configuração, com a flexibilidade de misturar os dois captadores para encontrar o som desejado.

As marcações de traste na escala são um auxílio valioso para a entonação.

Este baixo é indicado para o estudante ou músico amador com orçamento muito limitado. Se a sua prioridade máxima é o preço e o desejo de ter um instrumento com essas características específicas (5 cordas, fretless, ativo), o GJJF355A cumpre essa função.

Ele permite o estudo da técnica fretless e a exploração sonora básica que um circuito ativo proporciona. É um ponto de partida, um instrumento para descobrir se o estilo fretless é para você, antes de se comprometer com um investimento maior.

Prós
  • Custo extremamente baixo, o mais acessível da lista.
  • Permite o acesso a um baixo de 5 cordas fretless ativo com investimento mínimo.
  • Formato Jazz Bass familiar e confortável.
  • Ideal para estudo e primeiros contatos com a técnica fretless.
Contras
  • Construção e componentes eletrônicos são muito básicos.
  • Timbre da corda Si grave pode soar indefinido e sem peso.
  • Pode necessitar de uma regulagem profissional (setup) logo após a compra para se tornar mais tocável.

Circuito Ativo: Potência e Versatilidade no Timbre

A presença de um circuito ativo, alimentado por uma bateria de 9V, é um dos maiores diferenciais desses baixos. Diferente de um sistema passivo, o circuito ativo pré-amplifica o sinal dos captadores.

Isso resulta em um som com mais saída, mais 'punch' e menos perda de agudos em cabos longos. A principal vantagem, contudo, são os controles de equalização a bordo. Com eles, você pode adicionar ou cortar frequências de graves, médios e agudos diretamente no instrumento.

Para um baixo fretless, isso é fantástico, pois permite realçar o 'mwah' característico ou dar mais corpo e peso às notas, adaptando o som para qualquer palco ou estúdio sem depender apenas do amplificador.

Tagima vs. Waldman: Qual Marca Oferece Mais?

A escolha entre Tagima e Waldman depende do seu perfil e objetivo. A Waldman se concentra em oferecer instrumentos com inspiração clássica, como o formato Jazz Bass, a um custo muito acessível.

Seus baixos são ideais para iniciantes ou para quem busca uma opção de baixo custo para explorar o fretless. A qualidade é condizente com o preço, funcional, mas sem luxos. A Tagima, por outro lado, oferece uma gama mais ampla.

Modelos como o XB 21 e o Millenium 5 mostram um foco em designs mais modernos, madeiras de melhor qualidade (como o Ash no Millenium) e componentes superiores. A Tagima atende tanto o músico intermediário quanto o profissional que precisa de um instrumento robusto e com timbre mais definido para o trabalho.

Madeiras e Construção: O Impacto no Som Fretless

A madeira do corpo tem um papel fundamental no timbre de um baixo fretless. Os modelos da Waldman utilizam Basswood, uma madeira leve e com uma resposta tonal mais neutra, o que permite que os captadores e o circuito ativo modelem a maior parte do som.

É uma escolha econômica e que resulta em um instrumento confortável. O Tagima Millenium 5, em contraste, usa Ash. Esta é uma madeira mais densa e pesada, conhecida por realçar os agudos e os graves, proporcionando um som mais aberto, brilhante e com excelente sustain.

Essa característica ajuda a acentuar a clareza das notas e o 'canto' do fretless, especialmente na 5ª corda.

Perguntas Frequentes

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