Qual é a Melhor Guitarra Gibson Les Paul? Análise

Maria Silveira Costa
Maria Silveira Costa
12 min. de leitura

Você sonha com o som e o visual de uma Gibson Les Paul, mas o preço parece um obstáculo? Você não está sozinho. A boa notícia é que existem excelentes alternativas no mercado que capturam a essência deste design icônico por uma fração do custo.

Este guia analisa em detalhes 10 guitarras das marcas Strinberg e Michael, duas gigantes do custo-benefício no Brasil. Aqui, você encontrará análises diretas para descobrir qual modelo oferece a sonoridade, o acabamento e a tocabilidade que você procura, seja para dar os primeiros passos na música ou para adicionar um novo timbre à sua coleção.

O Que Define o Timbre e Visual de uma Les Paul?

O design da Les Paul é instantaneamente reconhecível, mas são os detalhes de sua construção que criam seu som lendário. A forma do corpo, conhecida como single-cutaway, facilita o acesso às notas mais agudas.

Tradicionalmente, o corpo é feito de mogno, uma madeira densa que produz um som quente e com ótimo sustain, ou seja, a duração da nota. Muitas vezes, uma lâmina de maple é adicionada ao topo, o que equilibra o som com um toque de brilho e definição.

A construção do braço colado ao corpo, em vez de parafusado, também é uma marca registrada que contribui para o sustain prolongado.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

No hardware, a ponte Tune-o-matic com um stopbar tailpiece é fundamental. Esse sistema oferece estabilidade na afinação e permite ajustes finos na altura das cordas e na entonação.

A eletrônica é outro pilar: dois captadores humbucker são responsáveis pelo som encorpado e sem ruídos, perfeito para rock e blues. Com dois controles de volume e dois de tonalidade, mais uma chave seletora de três posições, você tem um controle completo sobre o timbre, podendo alternar entre o captador do braço (mais grave), o da ponte (mais agudo) ou uma combinação de ambos.

Análise: As 10 Melhores Alternativas à Gibson Les Paul

1. Strinberg Les Paul LPS230 Wine Red

A Strinberg LPS230 na cor Wine Red é uma porta de entrada clássica para o universo Les Paul. Seu acabamento vermelho translúcido sobre o corpo em basswood entrega um visual sofisticado que remete aos modelos mais caros.

O corpo em basswood torna a guitarra um pouco mais leve que uma Les Paul tradicional de mogno, um ponto positivo para quem toca por longos períodos ou tem menor estatura. Os captadores humbucker passivos oferecem a sonoridade gorda e cheia que se espera do modelo, respondendo bem a drives e distorções.

Este modelo é a escolha perfeita para o guitarrista iniciante que faz questão de um instrumento com visual impactante e som versátil. Se você está aprendendo seus primeiros riffs de rock clássico, hard rock ou blues, a LPS230 entrega o timbre certo sem complicações.

A tocabilidade é confortável, e a construção geral é sólida para um instrumento nesta faixa de preço, garantindo um bom companheiro de estudos e primeiros ensaios.

Prós
  • Acabamento Wine Red elegante e bem aplicado.
  • Timbre clássico de humbucker, ótimo para rock e blues.
  • Corpo em basswood a torna mais leve que as tradicionais.
Contras
  • O som do basswood tem menos graves e sustain que o mogno.
  • Tarraxas podem necessitar de afinações periódicas em uso intenso.

2. Strinberg Les Paul LPS-230 Gold Top

O acabamento Gold Top é um dos mais icônicos da história da Les Paul, e a Strinberg LPS-230 recria esse visual com maestria. Esta guitarra se destaca imediatamente pela sua estética vintage.

A construção é similar à de outros modelos da linha LPS230, com corpo em basswood e braço em maple. Os captadores humbucker cerâmicos têm uma saída um pouco mais alta, o que confere um som com mais mordida e agressividade, ideal para quem gosta de um rock mais pesado.

Para o guitarrista que não só busca o som, mas também o estilo, a LPS-230 Gold Top é uma escolha imbatível. Ela é ideal para quem quer uma guitarra que chame a atenção no palco ou em vídeos.

Se você toca em uma banda cover de rock dos anos 70 ou simplesmente ama a estética clássica, este instrumento oferece uma presença visual fantástica com um ótimo custo-benefício. A sonoridade se adapta bem a gêneros que pedem distorção, do punk rock ao hard rock.

Prós
  • Visual Gold Top icônico e muito bem executado.
  • Captadores com boa saída para sons distorcidos.
  • Excelente presença de palco.
Contras
  • Captadores cerâmicos podem soar um pouco mais ásperos que os de alnico para sons limpos.
  • Acabamento pode mostrar marcas de uso com mais facilidade.

3. Strinberg Les Paul LPS-230 Sunburst

O acabamento Sunburst é talvez o mais sinônimo de Les Paul, e a Strinberg LPS-230 Sunburst entrega essa estética atemporal. O gradiente de cores valoriza o formato do corpo e confere um ar de instrumento premium.

Assim como suas irmãs da série LPS230, ela possui corpo em basswood, braço em maple e escala em rosewood, uma combinação que oferece equilíbrio sonoro e conforto. A ponte tune-o-matic e as tarraxas blindadas garantem uma boa estabilidade de afinação para estudo e prática.

Esta guitarra é para o purista. Se você busca a alternativa mais fiel ao visual clássico da Les Paul para começar a tocar, o acabamento Sunburst é a escolha certa. É um instrumento perfeito para estudantes de guitarra dedicados que precisam de uma ferramenta confiável para explorar diversos estilos, do blues ao rock.

A versatilidade dos dois captadores humbucker permite transitar entre timbres limpos e quentes até distorções pesadas com facilidade.

Prós
  • Acabamento Sunburst clássico e universalmente apreciado.
  • Boa estabilidade de afinação para a categoria.
  • Sonoridade versátil para diferentes estilos de rock.
Contras
  • Controles de volume e tone podem ter um curso menos gradual que em modelos superiores.
  • O peso, embora menor que o de uma de mogno, ainda é considerável para iniciantes muito jovens.

4. Kit Michael Les Paul GM750N com Acessórios

O kit Michael Les Paul GM750N é a solução completa para quem quer começar a tocar imediatamente. Ele inclui não apenas uma guitarra estilo Les Paul, mas também um amplificador, cabo, afinador, correia e palhetas.

A guitarra em si possui corpo em basswood e braço em maple, com dois captadores humbucker que entregam o peso sonoro característico do modelo. O foco aqui é a conveniência e o valor agregado, eliminando a necessidade de comprar cada item separadamente.

Este kit é, sem dúvida, a melhor opção para o iniciante absoluto ou para quem está presenteando um futuro guitarrista. Ele remove a barreira inicial da escolha de equipamentos, oferecendo tudo o que é necessário para plugar e tocar.

O amplificador incluído é pequeno e ideal para estudo em casa, em volumes baixos e médios. Embora os acessórios sejam básicos, eles cumprem sua função e representam uma economia significativa.

Prós
  • Kit completo com todos os acessórios necessários para começar.
  • Excelente custo-benefício, mais barato que comprar os itens separadamente.
  • Guitarra com visual e som característicos do estilo Les Paul.
Contras
  • O amplificador é básico, com som limpo e drive simples, sem recursos avançados.
  • A qualidade do cabo e da correia é de entrada, sendo um upgrade futuro provável.

5. Strinberg Profissional Lps 230 Cherry Burst Fosco

A Strinberg LPS 230 com acabamento Cherry Burst Fosco oferece uma variação moderna e elegante do visual clássico. A pintura fosca (matte) é menos reflexiva, o que confere uma aparência discreta e um toque suave.

Este tipo de acabamento também tende a não mostrar marcas de dedos com tanta facilidade. A construção segue o padrão da linha, com corpo em basswood e captadores humbucker, garantindo uma base sonora sólida para rock e gêneros correlatos.

Esta guitarra é para o músico que gosta do design Les Paul, mas quer um toque de modernidade. Se você prefere uma estética menos chamativa que os acabamentos brilhantes tradicionais, o Cherry Burst Fosco é uma ótima pedida.

Ela atende bem tanto o iniciante que busca um instrumento estiloso quanto o guitarrista intermediário que precisa de uma guitarra de backup confiável e com boa aparência. O toque do braço com acabamento fosco também é preferido por alguns guitarristas, pois permite que a mão deslize com mais facilidade.

Prós
  • Acabamento fosco moderno e elegante.
  • Menos suscetível a marcas de dedos.
  • Braço com acabamento fosco pode aumentar a velocidade e o conforto.
Contras
  • Pintura fosca pode ser mais sensível a arranhões profundos.
  • A sonoridade é idêntica a outros modelos LPS230, a diferença é puramente estética.

6. Strinberg Les Paul Lps260 Profissional Fosco

A Strinberg LPS260 representa um passo acima na linha da marca. A principal diferença está na madeira do corpo: esta guitarra utiliza mogno, aproximando-se da construção original das Gibson Les Paul.

O resultado é um som com mais peso, mais sustain e uma ressonância mais rica nos médios-graves. O acabamento fosco, similar ao do modelo anterior, adiciona um visual contemporâneo e um toque agradável.

Os captadores e o hardware também recebem um refinamento, oferecendo melhor definição sonora.

Para o guitarrista intermediário ou o músico que busca o melhor timbre possível dentro da linha Strinberg, a LPS260 é a escolha ideal. Se você já passou da fase de iniciante e quer um instrumento que soe mais próximo do timbre clássico do mogno, esta é a guitarra.

Ela é perfeita para gravações caseiras e apresentações ao vivo, onde a riqueza harmônica e o sustain fazem a diferença. O investimento extra em relação à série 230 se traduz diretamente em qualidade sonora.

Prós
  • Corpo em mogno, que oferece timbre mais rico e com maior sustain.
  • Som mais próximo das guitarras Les Paul tradicionais.
  • Hardware e captadores de melhor qualidade.
Contras
  • Mais pesada devido ao corpo de mogno.
  • Custo mais elevado em comparação com a linha LPS230.

7. Strinberg Les Paul Lps200 Branca

A Strinberg LPS200 Branca é a opção mais acessível da linha LPS, mantendo o formato clássico do corpo e a configuração de dois captadores humbucker. O acabamento branco sólido, combinado com o hardware cromado, cria um visual limpo e marcante, popularizado por guitarristas como Randy Rhoads.

Sendo o modelo de entrada, a construção é simplificada para manter o custo baixo, mas ainda entrega a funcionalidade essencial de uma Les Paul.

Esta guitarra é direcionada ao iniciante com orçamento mais restrito ou para quem busca uma base para futuros upgrades. Se você quer o formato Les Paul e precisa do instrumento mais econômico possível para começar a aprender, a LPS200 cumpre o papel.

Ela serve como uma tela em branco: toque com ela como está ou, no futuro, troque captadores e tarraxas para transformá-la em um instrumento personalizado e de maior performance. É uma escolha pragmática para dar o primeiro passo.

Prós
  • Opção mais acessível com o formato Les Paul.
  • Visual branco clássico e impactante.
  • Ótima plataforma para customização e upgrades futuros.
Contras
  • Hardware e eletrônica são mais simples que nos modelos superiores.
  • Acabamento pode precisar de mais cuidado para evitar amarelamento.

8. Michael Les Paul Ouro Gold GM730n

A Michael GM730n Ouro Gold é a resposta da marca para quem deseja o visual clássico Gold Top. Com corpo em basswood e braço em maple, esta guitarra oferece uma construção sólida e um timbre equilibrado.

Os captadores humbucker da Michael são conhecidos por terem um bom ganho, funcionando muito bem para estilos que vão do blues rock ao metal. O acabamento dourado é bem aplicado, e os detalhes como os frisos no corpo e na escala dão um toque de requinte ao instrumento.

Este modelo é ideal para o guitarrista que busca uma alternativa à Strinberg LPS-230 Gold Top e confia na qualidade consistente da Michael. É uma excelente opção para músicos que tocam em bandas e precisam de uma guitarra com presença de palco e som potente.

Se você valoriza um bom acabamento e uma eletrônica confiável direto da caixa, a GM730n é uma escolha segura, entregando um ótimo pacote de som e visual.

Prós
  • Acabamento Gold Top com frisos, conferindo visual premium.
  • Captadores com bom ganho, ideais para distorção.
  • Qualidade de construção consistente da marca Michael.
Contras
  • Pode ser um pouco mais cara que modelos similares da concorrência.
  • O som, como em outras guitarras de basswood, carece da profundidade do mogno.

9. Strinberg Les Paul Lps230 Metallic Blue

Fugindo dos acabamentos tradicionais, a Strinberg LPS230 Metallic Blue oferece uma estética vibrante e moderna. A cor azul metálica brilha sob a luz e destaca a guitarra no palco, sendo uma escolha ousada e cheia de personalidade.

Por baixo da pintura, a guitarra mantém as especificações confiáveis da linha LPS230, com corpo em basswood, braço em maple e um par de captadores humbucker que entregam a sonoridade encorpada e potente que se espera do modelo.

Para o guitarrista que quer se destacar da multidão, esta é a guitarra. Se você toca pop-rock, rock alternativo ou qualquer gênero onde o visual é parte da performance, a Metallic Blue é uma escolha fantástica.

Ela é perfeita para músicos jovens e para quem busca uma guitarra que reflita uma personalidade mais extrovertida. O som continua versátil, mas o apelo principal aqui é a estética única e diferenciada.

Prós
  • Cor azul metálica única e chamativa.
  • Oferece uma alternativa aos acabamentos tradicionais.
  • Mantém a sonoridade e tocabilidade da linha LPS230.
Contras
  • A cor pode não agradar a guitarristas mais puristas.
  • Acabamentos metálicos podem ser difíceis de retocar em caso de batidas.

10. Strinberg Les Paul LPS-200 Translucent Wine Red

A Strinberg LPS-200 na cor Translucent Wine Red oferece um acabamento mais refinado para o modelo de entrada da marca. Diferente de uma cor sólida, o acabamento translúcido permite ver sutilmente os veios da madeira por baixo, conferindo uma aparência mais cara.

Embora seja da linha mais econômica (LPS-200), ela compartilha a eletrônica e a maior parte da construção com a linha 230, representando um excelente ponto de equilíbrio entre preço e estética.

Este modelo é perfeito para o iniciante com orçamento limitado que não quer abrir mão de um belo acabamento. Se você está entre a LPS-200 e a LPS-230, esta versão pode ser o meio-termo ideal, entregando o visual da mais cara com o preço da mais barata.

É um instrumento que inspira a tocar, provando que não é preciso gastar muito para ter uma guitarra bonita e funcional para os estudos e diversão.

Prós
  • Excelente custo-benefício com acabamento translúcido.
  • Visual mais refinado que outros modelos de entrada.
  • Base sólida para aprendizado e prática.
Contras
  • Componentes eletrônicos e hardware são básicos.
  • A madeira visível sob o acabamento pode não ter um padrão tão bonito quanto em modelos mais caros.

Captadores Humbucker: O Segredo do Som Encorpado

O captador humbucker é essencial para o som da Les Paul. Projetado por Seth Lover, da Gibson, nos anos 50, ele utiliza duas bobinas em vez de uma. Essa configuração cancela o zumbido elétrico (o "hum") comum em captadores single-coil, resultando em um som mais limpo e silencioso, especialmente com alto ganho.

Sonoramente, humbuckers produzem um timbre mais gordo, quente e com mais saída. Isso significa que eles empurram o amplificador com mais força, gerando distorções cremosas e ricas em harmônicos.

É esse caráter sonoro que fez da Les Paul a guitarra preferida para o blues-rock, hard rock e heavy metal.

Strinberg vs. Michael: Qual Marca Oferece Mais?

Ambas as marcas são campeãs de custo-benefício, mas atendem a perfis ligeiramente diferentes. A Strinberg se destaca pela variedade. Com as linhas LPS200, LPS230 e LPS260, ela oferece uma gama maior de acabamentos, cores e, mais importante, opções de madeira como o mogno na LPS260.

Isso atrai desde o iniciante até o músico intermediário que busca um upgrade. A Strinberg foca em oferecer a guitarra como um produto forte por si só.

A Michael, por sua vez, brilha na oferta de valor completo, especialmente com seus kits. O Kit GM750N é um exemplo perfeito, fornecendo uma solução única para quem está começando do zero.

A marca tem uma reputação de controle de qualidade consistente em sua faixa de preço. A escolha entre as duas depende do seu ponto de partida: se você precisa de tudo, o kit da Michael é muito atraente.

Se você já tem amplificador e busca mais opções de timbre e acabamento, o catálogo da Strinberg é mais amplo.

Vale a Pena um Kit de Guitarra Para Iniciantes?

Sim, para muitos, um kit de guitarra é a melhor forma de começar. A principal vantagem é a conveniência e a economia. Comprar uma guitarra, um amplificador, um cabo, um afinador, uma correia e palhetas separadamente quase sempre sai mais caro.

Um kit garante que você tenha tudo o que é funcionalmente necessário para começar a produzir som no momento em que abre a caixa. Isso remove a ansiedade da escolha e simplifica a decisão de compra.

A desvantagem é a qualidade dos acessórios. O amplificador de um kit é projetado para estudo em casa, com volume baixo e recursos básicos. Ele não terá o mesmo desempenho em um ensaio com bateria, por exemplo.

Cabos e correias também são de entrada. Pense no kit como um ponto de partida. Ele é perfeito para os primeiros seis meses a um ano de aprendizado. Depois disso, você terá uma ideia melhor do som que procura e poderá fazer upgrades direcionados, começando pelo amplificador.

Perguntas Frequentes

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